sábado, 27 de outubro de 2012



A História de Moisés
A história de Moisés (cerca de 1200 a.C.), que liderou o povo hebreu no êxodo que os levou à terra prometida, está no Antigo Testamento da Bíblia. Em algum momento entre 1900 a.C. e 1300 a.C., os descendentes hebreus de Abraão foram subjugados pelo Egito. Eles estavam entre os muitos escravos que trabalharam na construção de pirâmides, templos e obeliscos. Lembrando a promessa de Deus a Abraão, segundo a qual a terra de Canaã lhes pertencia, os hebreus procuravam por um libertador e encontraram Moisés.
Moisés era filho de Amram e Jocabed, da tribo de Levi, uma das 12 tribos que diziam ser descendentes de Abraão. Temeroso de que a população de hebreus estivesse crescendo demais, o faraó egípcio ordenou que todos os bebês hebreus do sexo masculino fossem mortos. Então, quando Moisés nasceu, Jocabed o colocou em uma cesta de junco, que deixou às margens do rio Nilo. O bebê foi encontrado por uma filha do faraó, que o adotou e criou com luxo e esplendor no palácio. Moisés acabou descobrindo a verdade sobre seu nascimento e sobre a fé de seu povo. Sentindo profundamente a opressão imposta a eles, matou um capataz egípcio que maltratara um escravo hebreu. Quando o crime foi descoberto, Moisés fugiu para o exílio.
Vagou até a terra de Madiã, localizada na atual península do Sinai, entre Israel e Egito. Lá, casou-se com Zipora, com quem teve dois filhos. Moisés nunca esqueceu a fé de seu povo hebreu. Em um aterrorizante momento no Monte Sinai, ele viu um arbusto que queimava, mas não era consumido pelas chamas. O arbusto flamejante lhe disse: ”Sou o Deus de Abraão, Isaac e Jacó.” Essa experiência fez com que Moisés se tornasse um profeta. Seguindo o comando de Deus, voltou ao Egito e exigiu que o faraó libertasse os hebreus do cativeiro. Como o faraó se recusou, Deus lhes enviou uma série de pragas que devastaram o Egito. Após Deus ter causado a morte do primogênito de cada família do Egito em uma noite, o faraó permitiu que Moisés e os hebreus partissem. Mas depois se arrependeu e perseguiu os hebreus até o Mar Vermelho. Deus partiu as águas e fez com que os hebreus as atravessassem em segurança, afogando os egípcios em seguida.
Moisés levou os hebreus ao Monte Sinai. O profeta subiu a montanha e falou com Deus, que lhe apresentou duas tábuas de pedra contendo uma série de leis, conhecidas como os Dez Mandamentos. Ao retornar, Moisés proclamou que, daquele dia em diante, aquelas seriam as leis a que os hebreus deveriam obedecer. Esses mandamentos foram adotados pelo judaísmo, assim como pelo cristianismo, e ainda formam a base da moralidade de todo o mundo ocidental. E esse será o assunto do nosso próximo encontro portanto não faltem! Um super beijo e até lá.
Sacramento do Matrimônio
Olá galerinha... Hoje conversamos sobre o sacramento do matrimônio. Vamos ler sobre o assunto?
A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, ordenada ao bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos, foi elevada, entre os que são batizados, à dignidade de sacramento, por Cristo Senhor.
Diz Jesus em Mt 19,6: "De modo que já não são dois, mas uma só carne". Isso mostra uma unidade profunda de duas vidas, confirmadas pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável.
O sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. 
Concede aos esposos a graça de se amarem com o mesmo amor com que Cristo amou a sua Igreja. A graça do sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna. Se os cônjuges separam-se, divorciam-se, separam algo que Deus uniu. O novo casamento dos divorciados ainda em vida do legítimo cônjuge contraria o desígnio e a lei de Deus, que Cristo nos ensinou. Eles não estão separados da Igreja, mas não têm acesso à comunhão eucarística. Levarão vida cristã principalmente educando seus filhos na fé.
O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de "Igreja doméstica", comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã.
É preciso lembrar, ainda, que há certas situações que invalidam o matrimônio, ou seja, os noivos se casam à vista de todos, mas na verdade o casamento não valeu. Esses casos são resolvidos pelo chamado "Tribunal Eclesiástico" das Províncias Eclesiásticas. Exemplo: dois primos em primeiro grau somente podem casar-se com a autorização do bispo ou dos padres autorizados por ele. Se os noivos-primos se casam sem essa autorização (sem a devida dispensa), o casamento não valeu, está nulo.
Finalmente é bom lembrar que até para o Matrimônio é necessário ter vocação, sem ela muitos casamentos fracassam.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O ano da FÉ  

O Padre Marcelo em sua homilia comentou que o Papa Bento XVI inaugurou o ano da Fé... Vamos ver o que significa isso para nós católicos?
Recordando os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II, o evento eclesial mais importante do Século XX, o Papa Bento XVI  inaugurou com uma multitudinaria Eucaristia  na Praça de São Pedro na manhã deste 11 de outubro o Ano da Fé, convocado com o objetivo de promover a Nova Evangelização.

Bento XVI presidu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares ainda vivos, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos participantes do XIII Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo, incluindo o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB. Estavam também presentes na celebração o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.

Segundo a nota publicada hoje pela Rádio Vaticano, o Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do que fora utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.

“O Ano da fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre”, recordou Bento XVI na homilia da Missa.

Bento XVI evocou também o Beato João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”.

Embora o Concílio Vaticano II – observou o Papa - não tenha tratado da fé como tema de um documento específico, no entanto, esteve todo ele inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de, por assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para o poder propor de novo e eficazmente para o homem contemporâneo. Como dizia Paulo VI, dois anos depois da conclusão do Concílio: “Se o Concílio não trata expressamente da fé, fala da fé a cada página, reconhece o seu caráter vital e sobrenatural, pressupõe-na íntegra e forte, e estrutura as suas doutrinas tendo a fé por alicerce”

Bento XVI recordou que ele mesmo teve ocasião de experimentar que “durante o Concílio havia uma emocionante tensão em relação à tarefa comum de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no hoje do nosso tempo, sem a sacrificar às exigências do tempo presente, mas também sem a manter presa ao passado”.

“Na fé ecoa o eterno presente de Deus, que transcende o tempo, mas que só pode ser acolhida no nosso hoje, que não torna a repetir-se. Por isso, julgo que a coisa mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a presente, seja reavivar em toda a Igreja aquela tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo”, afirmou o Papa.

O mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual –observou Bento XVI- é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.

“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”, esclareceu.

De fato – prosseguiu o Pontífice – “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!”.

“Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”, asseverou.

Na conclusão da homilia o Papa afirmou que este ano da Fé pode ser representado como "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".

“Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”, finalizou.
 Fonte: www.acidigital.com/noticia.php
Vamos nos colocar em oração e pedir para que Maria Estrela da Evangelização nos guie e nos proteja nesse ano que vai ser de grande trabalho apostólico...