domingo, 26 de agosto de 2012

Encontro V - Pecado é dizer não a Deus


O pecado é uma ofensa a Deus?

O pecado é uma falta contra a razão, a verdade e a reta consciência. É uma falta ao amor verdadeiro que devemos a Deus, a nós mesmos e ao próximo, por causa de um apego perverso a certos bens que aparecem como atrativos por efeitos da tentação, mas que na verdade são daninhos para o homem. Por isso o Papa João Paulo II afirma que o pecado, sob a aparência de "bom" ou "agradável", é sempre um ato suicida.

É grande a variedade de pecados que são cometidos por egoísmo e por falta de visão sobrenatural.
Mas Deus misericordioso quer perdoar os pecados: "Acaso tenho eu prazer na morte do ímpio? - diz o Senhor Deus - Porventura não alcançará ele a vida se converter de seus maus caminhos?" (Ez 18,23).

O Evangelho nos repete este chamado à conversão, e Jesus durante sua vida perdoou muitas vezes aos pecadores e, além disso, deu seu poder divino aos Apóstolos e a seus sucessores para perdoar os pecados.

O que é o pecado?

O pecado é uma palavra, um pensamento, um ato, um desejo ou uma omissão contrários ao plano de felicidade que Deus tem para o homem.

O que é um pecado mortal?

Um pecado mortal é escolher deliberadamente, quer dizer, sabendo e querendo, uma coisa gravemente contrária à lei divina e ao fim último do homem.

Que conseqüências tem o pecado mortal?

O pecado mortal entranha a perda da caridade e a privação da graça santificante, quer dizer, do estado de graça. Sem o arrependimento do homem e o perdão de Deus, causa a morte eterna no inferno.

O que devemos fazer se tivemos a desgraça de cometer um pecado mortal?

Se tivemos a desgraça de cometer um pecado mortal, devemos pedir de coração perdão a Deus e nos reconciliarmos com Ele o quanto antes, fazendo uma boa confissão.

Que conseqüências tem a reiteração de pecados?

A reiteração de pecados, inclusive daqueles que são mortais, geram os vícios, entre os quais se distinguem os pecados capitais.

Encontro IV - Crisma: a Força de Deus agindo em nós (25/08/2012)


A Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo e propague e defenda a fé. A Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos (cf. At 2,1-12).

Nós recebemos o Espírito Santo no Batismo, mas a plenitude dos seus dons recebemos na Crisma.

Aí é que estes dons se manifestam com toda a força. ..- É como a flor que desabrocha e exala seu perfume.

A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos.

A forma é: "recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus". O ministro da Crisma é normalmente o Bispo, mas em casos extraordinários ele pode delegar algum padre para crismar.

O sujeito é todo batizado que ainda não tenha sido crismado, pois o Sacramento da Crisma, por imprimir caráter, é irrepetível.

São três os efeitos deste Sacramento:
• o aumento da graça santificante;
• a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7 dons;
• o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal.

Para que o Confirmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.

Quanto aos padrinhos, cabe a eles procurar que seu afilhado se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra fielmente as obrigações deste sacramento. Seria bom que os padrinhos pudessem colaborar na formação do afilhado e eles devem contribuir depois com seu testemunho e sua palavra, para a perseverança na fé e na vida cristã do afilhado. As condições para que alguém seja padrinho de Crisma são as mesmas para o padrinho de Batismo, a saber: ser batizado e maior de 16 anos, ter feito a Primeira Eucaristia, ser crismado e levar vida de acordo com a fé cristã. Seria até conveniente que o padrinho de Crisma fosse o mesmo do Batismo, embora isto não seja necessário. Também hoje em dia não é mais necessário que o padrinho/madrinha seja do mesmo sexo que o/a afilhado/a. por uma questão de prudência, não convém que seja o/a namorado/a.

Quanto à celebração, esta geralmente acontece dentro da missa (embora possa ser celebrada sem missa). Após a leitura do evangelho, o Bispo dirige a palavra aos confirmandos, explicando-lhes brevemente o que irão receber. Em seguida, os confirmandos renovam as promessas batismais que tinham feito seus padrinhos, no Batismo. Renunciam ao pecado e professam a fé em Deus. Vem, a seguir, a imposição das mãos e uma oração do Bispo. O padrinho, apresenta, em nome da Igreja, o candidato à Confirmação. O Bispo impõe a mão sobre ele, ungindo-o com óleo (o Crisma), dizendo a forma. Em seguida é saudado pelo Bispo, que lhe deseja a paz, como Jesus a desejou aos Apóstolos. E a Missa prossegue como de costume.

Os dons do Espírito Santo

O que são os dons?

São qualidades que Deus comunica a alma e que a torna sensível à graça e lhe facilita a prática da virtude. Os dons despertam-nos a atenção para ouvirmos a silenciosa voz de Deus em nosso interior, tomam-nos dóceis aos "toques" divinos.

Eis a relação dos dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus (cf. Is. 11,2

O primeiro dom é a Sabedoria, que nos dá o adequado sentido de proporção para sabermos apreciar as coisas de Deus; damos ao bem e à virtude o verdadeiro valor e encaramos os bens do mundo como degraus para a santidade, não como fim em si. Por exemplo, se você perde o capítulo da novela para ir à reunião na igreja, você foi conduzido pelo dom da Sabedoria, mesmo que não saiba (cf. 1Cor 2,6-10).

O segundo dom de que trataremos agora é o dom do Entendimento. É aquele que nos dá a percepção espiritual necessária para entendermos as verdades da fé ( cf 1Cor 2,14- l 6).
O terceiro dom de que tratamos é o dom da Fortaleza. Ora, uma vida cristã tem de ser, necessariamente, em algum grau, uma vida heróica. É sacrificar-se, mesmo que venha a ter perdas, por amor a Deus. Em uma palavra, é o dom que nos sustenta nos perigos, temores e tentações, a fim de superarmos as dificuldades espirituais (cf. 2Mac 7,1-42).

Ciência: Não se confunde com a ciência humana, que é adquirida através dos estudos. Esse dom nos faz olhar o mundo com o olhar de Deus, levando-nos a descobrir nas criaturas visíveis os vestígios da Sabedoria e da perfeição do Criador. Também nos ajuda a distinguir o bem do mal.

Piedade: Não se relaciona com "ter pena" de alguém, mas este dom nos faz conceber afeto filial para com Deus e sentimentos de fraternidade para com todos os homens, filhos do mesmo Pai. O dom da Piedade nos ajuda a ter gosto, a encontrar o sabor das coisas de Deus.

Conselho: É aquele dom que nos faz descobrir a decisão certa a ser tomada no momento de hesitação, ajudando-nos aperceber a atitude equilibrada entre posições extremadas. Este dom também nos ajuda a orientar a ajudar a quem precisa.

Temor de Deus: Não é o mesmo que ter medo de Deus, mas ter uma profunda revereência para com Ele, sabendo que nunca o amaremos como Ele merece. Mas por isso devemos nos esforçar ao máximo para não fazer nada que o desagrade.
Como vimos, todos os dons do Espírito Santo têm como finalidade nos ajudar a viver melhor e testemunhar nossa fé. Os sete dons querem ser um resumo de toda a atividade do Espírito em nós. Existe um grande dom que dá sentido aos demais: é o AMOR. Este é o maior presente do Espírito Santo. Sem ele nossa vida não tem sentido. O amor (ou caridade) é a primeira ação de Deus (Ele cria o mundo por amor) e também a última (em Jesus Ele salvou e continua a salvar todos os homens, até o fim dos tempos). Todos os dons que o Espírito concede só têm valor à medida em que são feitos por amor e no amor.
Para concluir, vale dizer que a palavra dom significa presente, dádiva.

Os frutos do Espírito Santo

Depois de tudo que já meditamos acerca da virtudes naturais, das sobrenaturais e dos dons do Espírito santo, é-nos necessário caminhar um pouco mais, pois, assim como não poderíamos deixar de falar de uma árvore citando sua raiz e tronco deixando de falar sobre seu fruto, da mesma forma não podemos falar das virtudes e dos dons sem chegar aos resultados causados por estes, isto é, os frutos do Espírito Santo: frutos exteriores da vida interior, produto externo da habitação do Espírito em nós.

Os doze frutos perfilam o retrato do cristão. Os frutos são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, longanimidade mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade (cf. Gl 5,22s).

Para o homem frutificar exige-se dele duas coisas que nos são apontadas pelo próprio Cristo: a primeira condição é despojar-se de si mesmo (cf Mc 8,34; Jo 12,24). A segunda é estar em Cristo (cf. Jo 15,2.4-5). Com o Espírito Santo tudo se transforma; em nós Ele produz os frutos como resultado de nossa docilidade.

Quem vive na graça, vê Cristo no seu próximo e sempre o trata com respeito e amor e está sempre disposto a ajudá-lo, mesmo à custa de transtornos e aborrecimentos. O fruto do amor é tríplice: é um amor a Deus, a nós mesmos e aos irmãos, amando-os com o amor de Deus. É a Caridade (Mt 22,38-40; Jo 3,16).

Depois, é uma pessoa alegre e otimista. Parece irradiar um resplendor interior. É uma pessoa fala com a maior delicadeza, vive feliz. É a alegria (cf. FI 4,4.6).
Também é uma pessoa serena e tranqüila, é uma pessoa equilibrada, não se deixa abalar por aflições ou angústias, é aquela pessoa a quem se recorre em necessidades. É a paz (cf. Jo 20,19).

Depois, não se irrita facilmente; não guarda rancor pelas ofensas, não se perturba quando as coisas lhe correm mal. Poderá fracassar várias vezes e recomeçará sem ranger os dentes. É a paciência (cf. Ex 34,6).

É amável. Todos o procuram em seus problemas e encontram nele o confidente sincero, interessado. Tem uma consideração especial pelos que de alguma forma sofrem. É a benignidade.

Defende com firmeza a verdade e o direito, mesmo que esteja só. Não está orgulhosa de si nem julga os outros; é lenta em criticar e mais ainda em condenar; suporta a ignorância dos outros, mas jamais compromete as suas convicções, jamais contemporiza com o mal. Em sua vida interior é sempre generosa com Deus, sem procurar a atitude mais cômoda. É abondade (cf. Cl 3,12-13).
Não se revolta com o infortúnio e o fracasso, com a doença e a dor. Desconhece a auto-compaixão: levantará ao céu os olhos cheios de lágrimas, mas nunca cheio de revolta. É alonganimidade.

mansidão é a virtude dos fortes. Permite-nos aceitar os acontecimentos que magoam. Ser humilde diante de todas as contrariedades, generosos no esquecimento das mágoas, tudo isso requer heroísmo, daí dizer que é a virtude dos fortes. Ser manso é aceitar a Deus, a nós e aos irmãos.

fidelidade, fruto do Espírito, é a que nos ajuda a cumprir toda a justiça para com Deus (na medida do que é possível ao homem dar a Deus ) e para com os homens. Tudo, todo esforço é pouco para ouvir daquele que é fiel o convite reconfortante: "servo bom e fiel... entra para o gozo do teu Senhor" (cf. Mt 25,21.23).

Seu amor a Jesus o faz recusar o pecado e de ser ocasião de pecado para alguém. Seu comportamento, modo de vestir e linguagem edifica os irmãos. É a modéstia.
É uma pessoa moderada, que tem as paixões controladas pela razão e pela Graça. Tem verdadeiramente domínio de si. É a continência (cf. 1Pd 5,8-11).

Sente uma grande reverencia perante o fato de Deus ter querido compartilhar seu poder criador com os homens, isto é, para com a capacidade que o homem tem para procriar. Vê o sexo como algo precioso e sagrado a ser usado unicamente dentro do âmbito matrimonial e para os fins estabelecidos por Deus; nunca como fonte de prazer egoísta. É a castidade (cf. 1Pd 5,8-11).

sábado, 18 de agosto de 2012

Eucaristia: Partilha do Pão


Hoje vamos  refletir sobre o sacramento da Eucaristia, que é a centralidade de nossa fé. Junto com o Batismo e a Crisma, a Eucaristia faz parte dos sacramentos de iniciação Cristã.

A Eucaristia é o sacramento instituído por Jesus, na última ceia. Este Sacramento está intimamente unido à celebração Eucarística. Queremos entendê-lo como atualização da morte e ressurreição de Jesus.

Pão e Vinho, elementos essenciais na Eucaristia, são símbolos de vida. Símbolos simples, humildes, mas carregados de significado. O pão e o vinho são “frutos da terra e do trabalho humano”.

A terra e o trabalho humano, duas realidades fortes e expressivas, ficam assim integradas na Eucaristia.

O PÃO DIVINO E HUMANO

Por que será que Jesus utilizou o pão como forma de ficar entre nós?
Jesus, conhecendo a realidade humana, não poderia senão usar um dos elementos mais antigos e necessários para a sobrevivência das pessoas: o pão.
• O pão é um alimento conhecido pelo mundo inteiro, embora sua forma de fazê-lo varie de cultura em cultura.
• Ele simboliza a nutrição da vida.
• É um bem de extrema necessidade para a existência humana.
No entanto, sabemos que há muita fome. No Brasil temos 53 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza. Uma grande parte destas pessoas são crianças. Morrem por falta de nutrição. De cada três brasileiros, dois não comem bem.

O SENTIDO DA PALAVRA EUCARISTIA

Muitos são os textos bíblicos que falam em pão e vinho. São elementos próprios da cultura judaica.
Do Novo Testamento, queremos citar os textos de Mc 14,22 e de Mt 26, 26, que indicam a oração de Jesus durante a última ceia e o rito por Ele instituído. É uma oração de ação de graças. Bem presente nestes dois textos está a bênção sobre o pão.
Esta bênção é típica dos judeus que, quando estavam reunidos ao redor da mesa, antes de comerem faziam uma oração de ação de graças. Mais tarde, esta ação de graças recebeu uma nova denominação: “eucaristia” = do grego eú= bom e cháris = graça, significando uma ação de graças.
Ação de graças de agradecimento:
• de Jesus ao Pai
• da Igreja a Deus, pois Jesus se tornou para nós alimento de vida eterna.
No prefácio de cada missa assim rezamos:
“na verdade é digno e justo dar-vos graças em todo o tempo e lugar”.
Cada cristão e cristã se torna também uma ação de graças, porque, incorporado em Cristo, torna-se pão partilhado e, como conseqüência, assume o compromisso de gerar mais vida.

MENTALIDADE A SER SUPERADA

O Concílio Vaticano II nos legou uma constituição, a “Sacrosanctum Concilium”, que nos dá as diretivas litúrgicas, englobando os sacramentos.
Ela apresenta uma nova mentalidade sobre celebração, festa, ritos, orações, comunidade, compromisso... Na prática, temos ainda, em nosso tempo, muitos desafios a serem superados.
• O divórcio entre fé e vida e o entendimento de que celebração nada tem a ver com as questões éticas de caráter social e político.
• A comunhão eucarística, com forte carga emotiva e devocional, levando os fiéis a uma vivência intimista e individualista.
• A celebração da Eucaristia só com caráter festivo e momentâneo, como acontece com uma grande parte dos que se preparam para receber pela 1.ª vez a Eucaristia.
• Como preparar bem nossos cristãos para uma consciência verdadeira de que “A Eucaristia é fonte e ápice de toda a vida cristã?” (LG 11).
A constituição Sacrosanctum Concilium recomenda que todos os cristãos:
• sejam instruídos na Palavra de Deus;
• alimentem-se na mesa do Corpo do Senhor;
• dêem graças a Deus;
• Aprendam a oferecer-se a si mesmos (n.º 48).
Somos convidados/as a superar a visão reducionista da Eucaristia, buscando recuperar toda a riqueza contida neste sacramento, fazendo dele o centro da comunidade cristã.
Somos também chamados a uma posição mais corajosa frente ao problema da fome.
Como instrumento de iluminação podemos ler e colocar em prática o documento da CNBB 69: “Exigências evangélicas e éticas na superação da miséria e da fome”.

Bibliografia

LOPEZ, J.F. Pobres Sacramentos?! Ed. Paulinas, 1995.
RIBOLLA, J. Os Sacramentos trocados em miúdos, Ed. Santuário, 1990.
Ir. Marlene Bertoldi

Espero que esse texto possa ter esclarecido a todos como a Eucaristia é importante para nós cristãos católicos e como Ela merece ser adora e respeitada, pois ali está Jesus Ressuscitado verdadeiramente.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Encontro III - Deus criou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança


Deus é nosso Pai e nosso Criador. Ele nos ama como filhos.
Por isso, Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança. Não é que a gente seja parecido com Deus no corpo. Deus não tem corpo. Ele é só Espírito.
Nós somos a parte mais importante da criação.
E para nós Deus criou coisas tão belas!
O ser humano é diferente das outras coisas criadas por Deus. É diferente dos animais porque recebeu de Deus vários dons que os animais não receberam.
Dom é como um presente especial que não se pode comprar.

Veja só os belos presentes que nós ganhamos de Deus:
Inteligência: o ser humano pensa e consegue falar o que pensa. Só o homem e a mulher são capazes de conhecer e amar o seu Criador.
Consciência: sabe que a realidade existe.
Vontade: o ser humano é capaz de tomar decisões.
Liberdade: pode escolher entre fazer o bem ou o mal.

SOMOS FILHOS DE DEUS E DEVEMOS FAZER SEMPRE O BEM PARA AGRADAR O PAI QUE NOS CRIOU


domingo, 12 de agosto de 2012

Encontro II - Deus criou o mundo e viu que tudo era bom


Vejamos o texto de Gn 1, 1-11.

No início Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma, vazia, escura e coberta de água. O Espírito de Deus flutuava sobre a água. E Deus disse: "Haja luz", e ela apareceu. Deus viu que a luz era boa. Ele separou a luz da escuridão, e chamou a luz de "dia" e a escuridão de "noite". A tarde e a manhã foram o primeiro dia. E Deus disse : "Que haja um grande espaço entre as águas debaixo do céu e as de cima".  E Ele chamou o espaço de "céu". A tarde e a manhã foram o segundo dia.  Deus disse: "Que as águas debaixo do céu se ajuntem em um lugar, e que haja um espaço seco".

Ele chamou o lugar seco de "terra"; e chamou de "mares" o ajuntamento de águas. Deus viu que isso era bom. E Deus disse: "Que a terra produza ervas, plantas e árvores frutíferas"; e isso aconteceu, e Deus viu que tudo era bom. A tarde e a manhã foram o terceiro dia. Deus disse: "Que haja luzes no céu para determinarem as estações, os dias e os meses". Deus criou duas grandes luzes; o Sol para governar o dia, e a Lua para governar a noite. Ele criou também as estrelas, e as espalhou pelo céu para que iluminassem a Terra. Deus viu que isso era bom. A noite e a manhã foram o quarto dia. Deus disse: "Que as águas fiquem cheias de criaturas vivas, e que as aves voem pelo céu". Deus criou grandes animais marinhos e tudo o que se move nas águas. Criou peixes e aves, e viu que tudo era bom, e os abençoou dizendo: "Sejam frutíferos e se reproduzam". E a tarde e a manhã foram o quinto dia. Deus disse: "Que a terra se encha de criaturas vivas". Então ele criou os animais da terra, o gado e tudo que rasteja, para se reproduzirem; e Deus viu que isso era bom.

Por um simples ato de sua vontade, Deus fez o mundo – a partir do nada, pois, no princípio, só Ele – Eterno – existia. No sétimo dia, Deus descansou de seu trabalho. Pois a terra estava pronta. Deus abençoou este dia. E daí em diante, todos os homens deveriam descansar de seu trabalho no sétimo dia. Os judeus consideram o sábado como dia sagrado, neste dia eles não trabalham, nem estudam, somente louvam a Deus. Nós, cristãos, temos o domingo como dia consagrado a Deus, pois foi no domingo que Cristo ressuscitou trazendo para nós a nova criação. Não existe nada no mundo que Deus não tenha feito. E no mundo inteiro não existe uma criança da qual Deus não cuide.


Encontro I - Bíblia: a Palavra de Deus

A palavra Bíblia significa livro em grego. A Bíblia é o livro mais conhecido do mundo.  A Bíblia está dividida em 2 partes: Primeiro (Antigo) Testamento e Novo (Segundo) Testamento.

A Bíblia é formada por 73 livros:

46 livros no Primeiro Testamento e  27 livros no Novo Testamento.
Através dos livros da Bíblia que recebem o nome de Evangelho, podemos conhecer as palavras, atos e milagres de Jesus. Evangelho quer dizer Boa Notícia.
A Bíblia levou quase 2.000 anos para ser escrita, e vários homens ajudaram a escrevê-la.
É importante sabermos que o autor verdadeiro é Deus, pois foi ele quem moveu e inspirou esses homens.

O que encontramos na Bíblia?
 
No Primeiro Testamento está escrito sobre a criação do mundo: como foram criados a Terra, o mar, os animais e os seres humanos. Mostra o amor de Deus por tudo que Ele criou e, em especial por nós, pessoas humanas.

Há também a história de um casal, Abraão e sua mulher Sara. Abraão é chamado o patriarca do povo de Deus, pois todos nós, que fazemos parte dessa imensa família do Povo de Deus, somos descendentes de Abraão e Sara.

No Primeiro Testamento estão, também, a história de outras pessoas muito importantes, como Moisés, que foi escolhido por Deus para libertar o povo que estava escravo no Egito.

história dos profetas, homens que eram usados por Deus para mostrar às pessoas as coisas certas e erradas que elas faziam. Dentre esses profetas está Isaías que escreveu o nascimento de Jesus, muitos anos antes dele nascer.

O Novo Testamento conta a história mais importante de todos os tempos: a Vida de Jesus.

Quatro livros nos falam da vida de Jesus; de seus ensinamentos e milagres. Falam também de sua morte e de sua ressurreição: são os Evangelhos. Eles foram escritos por São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João.

No Novo Testamento encontramos, também, a história do início da Igreja, que está no livro dos "Atos dos Apóstolos". Há também, várias cartas escritas por São Paulo às comunidades cristãs daquela época.
Espero que o texto tenha ajudado a você se aprofundar um pouquinho sobre o que é a Palavra de Deus e sua importância. Lembre-se não deixe de ir aos encontros dominicais e principalmente a Santa Missa...

Um abraço...



Que a paz de Jesus esteja com você


Este espaço é para ajudar você a conhecer um pouco da história da nossa Igreja, nossa comunidade e a formação do povo de Deus. Nele encontrará ajuda através de textos e citações bíblicas, que estão relacionados cada encontro, você e sua família poderá partilhar o que foi falado no encontro da semana. 

Como todos sabem, no final de cada encontro participaremos da Santa Missa onde é concluído o nosso encontro.

Também ao final de cada encontro você terá oportunidade de fazer sua oração, se colocando no colo de Nosso Pai Celeste. Converse também com Nossa Senhora, Mãe da Divina Providência, pois ela nunca nos abandona.




Pastoral da Catequese.

Um forte abraço na paz de Jesus.

A missão da Catequese


A catequese é uma das mais importantes pastorais da nossa Paróquia. O primeiro catequista de nossa Paróquia é o nosso pároco, Pe. Marcelo, que em suas homilias vai anunciando a Boa Nova, o Evangelho.

A Pastoral da Catequese, complementa esse processo de anúncio, realizando o trabalho de evangelização e formação cristã. A Primeira Eucaristia têm como seu principal objetivo transmitir a todas as crianças um conhecimento adequado sobre Jesus, e a incentivá-los a viverem em comunidade, seguindo valores cristãos. A catequese inicial pretende despertar para uma caminhada, num processo de educação de fé, que acompanha a pessoa por toda a vida, em seu crescimento integral. Os catequsitas apresentam Jesus como um amigo verdadeiro, modelo para suas atitudes e ações na vida familiare comunitária. Nessa fase, a participação da família é muito importante, pois incentiva a seus filhos a testemunharem seu amor a Deus e ao próximo.

sábado, 11 de agosto de 2012

Paróquia e Comunidades


A Paróquia São Francisco Xavier está localizada no bairro de Guaianases, na Vila Cosmopolita, têm como pároco Pe. Marcelo Guedes Ferreira. Suas comunidades são: Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Fátima e Santa Cruz das Almas.

Antes fazia parte da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, situada também em Guaianases, no Conjunto Habitacional Prestes Maia, cujo pároco é Pe. Rafael López.

Seu ano de criação foi em 2008, e contou com a presença do Bispo Dom Manuel Parrado Carral.