sábado, 28 de março de 2020

Turma de Primeiro Ano de Crisma: Deus sabe cuidar de nós





Objetivo: Perceber a presença de Deus nas diversas fases e dimensões da vida.

Oração: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. ... Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo este mesmo Espírito e gozemos da Sua consolação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Fique ligado: O ser humano cresce em várias dimensões. À semelhança de Jesus, que crescia em sabedoria, estatura e graça, também contamos com a presença de Deus em nosso crescimento sadio e harmonioso, em todas as dimensões do desenvolvimento humano.
Dimensão física: Para o corpo crescer saudavelmente, é necessário alimentar-se bem, fazer exercícios regulares, evitar substâncias que atrapalhem o crescimento sadio e harmonioso.
Dimensão afetiva: Desde a eternidade, Deus nos ama com o amor infinito e quer que nos amemos e nos respeitemos mutuamente. Isso significa respeitar e devotar afeto à natureza, a nós mesmos, nossos familiares, amigos e às pessoas com as quais nos deparamos no dia a dia.
Dimensão mental: A exemplo de Jesus, precisamos alimentar nossa mente, ampliar o nosso saber com estudo sério e responsável, recorrendo aos recursos a que temos acesso e, desse modo desenvolver os dons que Deus nos dá.
Dimensão espiritual: Durante a sua vida, Jesus sempre recorria a Deus Pai, que o sustentava em todos os momentos de sofrimento, angústia, dor e alegria. Jesus cresce na fé e no amor e deu a própria vida por amor a todos nós. Morreu, mas ressuscitou para estar sempre conosco.

Pergunta: (responda em seu caderno) Você conhece pessoas que se preocupam com seu próprio crescimento físico, afetivo, mental e espiritual, à procura do amadurecimento? Explique os motivos de sua escolha.
Música para a meditação: Maria da minha infância (https://youtu.be/GQUVJ2Th0Ic)

Atividades:

1. Responda no seu caderno:
a) Até que ponto  as palavras família, criança, inocência, amor maternal, oração e devoção a Nossa Senhora, presentes no canto, contribuem para que cresçamos na fé?
b) Que sofrimentos os jovens enfrentam que prejudicam seu crescimento?
2. Leia o texto de Lc 2, 41-52
  • De que trata o texto?
  • Qual é a meta que o texto propõe?
  • O que o texto apresenta para um autêntico crescimento em todos os aspectos?
3. Responda e envie para a catequista (aninha.professorinha@gmail.com) antes de responder o questionário assistam o filme O JOVEM MESSIAS (https://youtu.be/OAOCDmkJZCU).
a) O que significa crescer?
b) Como é possível crescer em idade, sabedoria e graça?
c)Consigo colocar-me nas mãos de Deus e perceber qual é a meta que ele tem pra mim?

COMPROMISSO SEMANAL: Durante essa semana, vocês deverão  rezar uma Ave Maria com seus familiares e no sábado dia 03 de abril, postem aqui no blog como foi essa experiência....


Desejo a todos uma ótima semana e até próximo encontro...








Turma de Segundo Ano de Crisma: A presença do Espírito Santo na vida da Igreja




Objetivo: Acolher os dons do Espírito Santo para construir vida nova.

Oração: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. ... Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo este mesmo Espírito e gozemos da Sua consolação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

O Espírito Santo descerá sobre vocês de Dele receberão força para serem as minhas testemunhas... (At 1 3-8)
O Espírito é a alma a força transformadora, o guia da Igreja. Depois da ressurreição de Jesus, os Apóstolos obedientes e confiantes nas palavras de Jesus que prometera não deixá-los e órfãos, mas que enviaria o Espírito Santo, permaneceram reunidos. Tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, juntamente com algumas mulheres, entre as quais Nossa Senhora, e aguardavam o Espírito Santo prometido por Jesus ( cf. At 2 1-4). No dia de Pentecostes, veio do céu um barulho como um sopro de um forte vendaval que encheu a casa onde eles se encontravam e como línguas de fogo, repousaram sobre eles ( At 2, 2-3). Foi um dia extraordinário para eles, que havia cinquenta dias esperavam o Espírito Santo. Ele transformou aquelas pessoas que saíram de lá anunciando a todos Jesus Ressuscitado. A festa de Pentecostes aconteceu em Jerusalém,que naquela ocasião estava cheia de peregrinos de todas as partes do mundo. Era gente piedosa vigilante aos apelos de Deus. Os peregrinos perguntavam: O que que dizer tudo isso? (At 2,12).
Esse acontecimento fez nascer a Igreja de Jesus. Assim como o Espírito Santo dá vida ao corpo, também dá vida à Igreja, que tem a missão de levar a Boa Nova da salvação até as extremidades da Terra. Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos adquiriram uma nova compreensão de Jesus o que ele havia dito e feito.Suas pregações sobre Jesus atraíram multidões, davam forças e enriqueciam a Igreja.O Espírito Santo transforma o coração humano possibilitando um recomeço, um enxergar a vida com os olhos de Deus.
A força transformadora do Espírito Santo derramada permanentemente sobre a Igreja, povo de Deus, lhe dá coragem, entusiasmo e determinação para agir no mundo e convoca todos os cristãos para que permaneçam atentos à mensagem de Jesus, conservada e transmitida na Igreja. A comunidade cristã primitiva tinha consciência muito viva da presença do Espírito Santo que os fazia destemidamente anunciar e testemunhar Cristo, mesmo em meio a muitas perseguições.
Ao longo da história, a Igreja sempre foi assistida pelo Espírito Santo. Constituída de pessoas, também teve suas falhas, limites pecados. O Espírito Santo, porém, sempre a assistiu e conduziu-a a realizar a salvação trazida por Cristo. Muitos cristãos conscientes e que a Igreja é obra do amor de Deus animada pelo Espírito Santo, doaram sua vida para tornar Jesus conhecido amado e seguido e para construir o Reino, missão da Igreja no mundo.
A força do Espírito Santo suscita entre as pessoas os mais diversos dons e na comunidade os mais diferentes serviços (Rm 12, 4-8 e 1Cor 12, 4-11). Ele atua no mundo, onde pessoas de boa vontade buscam sentido para a vida e procuram Deus. O Espírito Santo favorece a continuidade de tudo o que Jesus viveu e ensinou. O Espírito Santo Transformou os apóstolos de homens medrosos e homens corajosos (Jo 20, 19). Os apóstolos abriram as portas e enfrentaram a multidão (At 2, 14). Deram testemunho corajoso, anunciaram o Evangelho, mesmo com tantas dificuldades (At 13, 4).

Atividades


1.Ler o texto At 2,1-12 e responder no caderno:
  • O que o texto está narrando?
  • Onde os discípulos estavam reunidos?
  • O que se ouviu e o que aparece?
  • Como as pessoas ao ouvir o grande barulho?
  • O que perguntavam uns aos outros?
2. Responda e envie para o catequista:
a) Em sua opinião, como identificar uma pessoa plenamente realizada?
b)Como sentimos a ação do Espírito Santo hoje em nossa vida e no mundo? Qual é a nossa missão?
c)Em nossas comunidades tentamo viver do jeito dos primeiros cristãos? O que fala? O que é mesmo Igreja?

COMPROMISSO SEMANAL: O conhecimento do Pentecostes e do envio do Espírito Santo precisa TRANSFORMAR ALGUMA COISA, para isso é preciso um AGIR, um FAZER ALGUMA COISA: por isso nesta semana se reúna com a sua família, leia o Sl 19 (18) e faça uma oração com seus familiares e coloque na caixa de comentários como foi essa experiência....
Até a próxima semana!!!!!!!!





sexta-feira, 27 de março de 2020

Campanha da Fraternidade 2020

Campanha da Fraternidade 2020 – “Fraternidade e vida: dom e ...
CONTEXTUALIZANDO
Campanha da Fraternidade 2020, que tem como tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso”, foi buscar na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10), o modelo de relação e encontro que deve nortear a Missão da Igreja e, consequentemente, da Província. Os três verbos que aparecem no versículo que serve de lema – Ver, sentir compaixão e cuidar – remetem ao consagrado método adotado na caminhada eclesial de modo muito frequente a partir do Pós-Concílio Vaticano II. No exemplo pedagógico que apresenta, Jesus deixa bem claro qual é o ponto de partida da proposta de discipulado que Ele vem apresentar: de que maneira o Amor a Deus e ao próximo transforma concretamente as pessoas, as relações e o mundo.
VIU (1)
Mais do que um ato fisiológico de percepção da luz, das imagens e das cores, olhar é uma postura que se assume diante dos apelos e estímulos que nascem da realidade. O olhar, assim como as outras habilidades humanas, também pode ser treinado, dirigido e orientado de acordo com uma série de interesses, prioridades e valores. Na parábola do Bom Samaritano, podem ser identificados três tipos de olhar:
1) O olhar dos assaltantes – Viram naquele homem que passava uma oportunidade de obter benefício imediato sem grande empenho. Bastava usar um pouco da força física e da vantagem numérica para subtrair da vítima tudo o que ela possuía e que atendesse a seus interesses. Não tinham a menor preocupação em saber quem era aquele que passava nem estavam preocupados com sua vida de maneira que o deixaram ferido, espoliado e quase morto à beira do caminho. Trata-se do olhar do egoísmo, da exploração, do ódio, totalmente alheio aos princípios da ética, da empatia e da compaixão. É um olhar que mata, fere e que rouba a dignidade das pessoas. Este tipo de olhar está no germe da corrupção, da violência, do autoritarismo, da devastação da natureza, das grandes guerras, das gritantes desigualdades sociais e demais mazelas que assolam o Brasil e o mundo.
2) O olhar do levita e do sacerdote – É o olhar da indiferença, da inversão dos valores da incompreensão do que é prioritário. É a postura de quem “dá de ombros” diante de situações urgentes, em que a vida encontra-se frontalmente ameaçada. É a postura cantada pelo Padre Zezinho na célebre canção: “Seu nome é Jesus Cristo e passa fome e grita pela boca dos famintos. E a gente quando vê passa adiante, às vezes pra chegar depressa à igreja”. Nasce do individualismo, da sede crescente pelo consumo, da cultura do descartável, opções de vida que vêm sendo profundamente criticadas pelo Papa Francisco em seus discursos, entrevistas e nos documentos papais.
3) O olhar do samaritano – É o olhar solidário, do serviço e do comprometimento. Na cena em que os assaltantes enxergaram uma oportunidade de lucro fácil, o levita e o sacerdote viram um possível “estorvo” a seus programas préestabelecidos, o samaritano viu um irmão que necessitava de um cuidado urgente e imediato. Assim como os personagens anteriores, o samaritano não esteve interessado, num primeiro momento, em saber quem era aquele que jazia quase morto. Não era importante naquele momento. O prioritário era socorrê-lo e garantir-lhe a sobrevivência. Ali encontrou uma oportunidade única e inédita de amar. É o olhar da disponibilidade, da doação gratuita e da identificação com o outro, especialmente com suas lutas e dores. É o modo de olhar adotado por Jesus (cf. p.ex. Mt 9,36) e que Ele convida seus discípulos a também assumir.
SENTIU COMPAIXÃO
Ao descrever a piedade que Francisco trazia no coração, São Boaventura escreveu na Legenda Maior:
A verdadeira piedade, que, na palavra do Apóstolo, é útil a todas as coisas, enchera o coração de Francisco, compenetrando-o tão intimamente, que parecia dominar totalmente a personalidade do homem de Deus. Nasciam daí a devoção que o elevava até Deus, a compaixão que fazia dele um outro Cristo, a amabilidade que o inclinava para o próximo, e uma amizade com cada uma das criaturas, que lembra nosso estado de inocência primitiva (2).
Sentir compaixão é aproximar-se de Cristo e, num mesmo movimento, inclinar-se para o próximo e construir uma relação de reverência e fraternidade com os bens da criação.
1) Compaixão e justiça – Na prática de Jesus, o senso de justiça ultrapassa o limite da retribuição baseado na máxima de premiar quem acerta e punir quem erra. Nesta direção aponta o trecho do Sermão da Montanha no qual o Filho descreve o modo de proceder do Pai: “Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.” Não se trata de assumir o caminho do comodismo, da ingenuidade nem da omissão, mas adotar uma postura restaurativa em relação à vida em suas diversas manifestações. Restauração, restituição, reconstrução e conversão são práticas intimamente relacionadas ao tempo Quaresmal e à Espiritualidade Franciscana, atitudes que exigem empenho individual e comunitário, além de organização, corresponsabilidade e empenho.
2) Compaixão e misericórdia (3) – Misericórdia é o movimento do coração que se dispõe ao encontro. É iniciativa que parte de Deus e se manifesta em Jesus Cristo, quando a Onipotência Divina toca a fragilidade humana a partir de dentro da História e do interior de cada coração humano chamado a tornar-se manso e humilde tal qual o Coração de Jesus. Explica o Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus:
A missão, que Jesus recebeu do Pai, foi a de revelar o mistério do amor divino na sua plenitude. « Deus é amor » (1 Jo 4, 8.16): afirma-o, pela primeira e única vez em toda a Escritura, o evangelista João. Agora este amor tornou-se visível e palpável em toda a vida de Jesus. A sua pessoa não é senão amor, um amor que se dá gratuitamente. O seu relacionamento com as pessoas, que se abeiram d’Ele, manifesta algo de único e irrepetível. Os sinais que realiza, sobretudo para com os pecadores, as pessoas pobres, marginalizadas, doentes e atribuladas, decorrem sob o signo da misericórdia. Tudo n’Ele fala de misericórdia. N’Ele, nada há que seja desprovido de compaixão.
No mesmo Documento, o Santo Padre descreve como a Misericórdia se concretiza na prática de Jesus e quais são os destinatários preferenciais dela: a multidão cansada e abatida (Mt 9,36), os doentes que se lhe apresentavam (Mt 15,37), a multidão faminta no milagre da multiplicação dos pães (Mt 15,37), o endemoniado de Gerasa (Mc 5,19), a viúva de Naim, quando sepultava seu único filho (Lc 7,15), entre tantos outros.
3) Compaixão e caridade – Baseando-se na Doutrina Social da Igreja, o Texto-Base da CF 2020 chama atenção para a dimensão social e comunitária da caridade, como elemento de transformação da sociedade. Além de ser compromisso individual do cristão, também se espera que seja uma “força capaz de suscitar novas vias de enfrentamento dos problemas do mundo de hoje renovando estruturas, organizações pessoais e ordenamentos jurídicos” (Texto-Base CF 2020, n. 117). Nesta direção, tendo em vista a prevalência do viés econômico na determinação dos rumos da sociedade, merece nota de destaque a iniciativa do Papa Francisco em convocar para este ano, na cidade de Assis, entre os dias 26 e 28 de março, o encontro “A Economia de Francisco: os jovens, um pacto, o futuro”, voltado a jovens que atuam e militam no campo econômico. O motivo que levou o Santo Padre a escolher Assis como sede deste encontro serve também de convocação à Família Franciscana e a contribuição que ela pode dar para o cultivo de novas relações econômicas baseadas no respeito e na solidariedade:
Com efeito, ali [em Assis] Francisco despojou-se de toda a mundanidade para escolher Deus como Estrela polar da sua vida, fazendo-se pobre com os pobres, irmão universal. Da sua escolha de pobreza brotou também uma visão da economia que permanece extremamente atual. Ela pode dar esperança ao nosso amanhã, não apenas em benefício dos mais pobres, mas da humanidade inteira. Aliás, ela é necessária para o destino de todo o planeta, a nossa casa comum, “a nossa irmã Terra Mãe”, como Francisco a chama no seu Cântico do Irmão Sol. (4)
CUIDOU DELE
A dimensão do cuidado remete à prática transformadora da compaixão que é despertada por um olhar que se deixa tocar pelos apelos da realidade. No Texto-Base, podem ser encontradas 57 sugestões de ações concretas que têm no cuidado seu ponto de partida. Elas estão compreendidas entre os números 214 e 216 do documento. Tais sugestões são convergentes em relação a diversas ações propostas no Plano de Evangelização da Província (2016-2021), especialmente quando vêm expressas as prioridades do sexênio, entre elas a de “Reforçar ações em direção a uma ‘Província em saída’ e articulada em suas cinco frentes de evangelização”. Também estão em consonância com os quatro pilares da comunidade descritos nas DGAE: Palavra (Iniciação Cristã e animação bíblica da vida e da pastoral), Pão (liturgia e espiritualidade), Caridade (serviço da vida) e Ação Missionária (estado permanente de missão). Ao tratar de cada um deles, o documento traz uma série de sugestões de encaminhamentos práticos que dão concretude à dimensão do cuidado.
CONCLUINDO
Não faltam documentos e reflexões para nortear o percurso pessoal e comunitário que a Igreja do Brasil sugere para a Quaresma deste ano de 2020. O próprio Magistério do Papa Francisco é pródigo em oferecer caminhos de ousadia, coragem e desprendimento a todos aqueles que desejam se aprofundar na radicalidade cuidadosa proposta no Evangelho. Mais do que oferecer novidades, esta breve reflexão teve como objetivo principal aguçar o entusiasmo dos confrades e dos demais leitores para viverem de forma comprometida e encarnada as provocações que Jesus apresenta ao contar a Parábola do Bom Samaritano.
Agora vocês crismandos podem realizar a elaboração do projeto da turma... Sigam as orientações que foram passadas a vocês... Boa sorte!!!!!!!!!!!!!