sábado, 25 de maio de 2013

O Batismo de Jesus





 "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer"




Após a celebração da Epifania do Senhor a Igreja Católica celebra o Batismo do Senhor, no domingo entre os dias 09 e 13 de janeiro. No dia seguinte a essa celebração, inicia-se o Tempo Comum.

À margem do rio Jordão, João Batista prega a conversão dos pecados como meio para receber o reino de Deus que está próximo. Jesus entra na água, como todo o povo, para ser batizado. Para os judeus, o batismo era um rito penitencial; por isso, aproximavam-se dele confessando seus pecados. Entretanto, o que Jesus recebe não é só um batismo de penitência; a manifestação, do Pai e do Espírito Santo dão-lhe um significado preciso. Jesus é proclamado "filho bem-amado" e sobre ele desce o Espírito que o investe da missão de profeta (anúncio da mensagem da salvação), sacerdote (o único sacrifício agradável ao Pai), rei (messias esperado como salvador).

O batismo de Cristo é o "nosso batismo"

A redação dos evangelistas procura apresentar o batismo de Jesus como batismo do "novo povo de Deus", o batismo da Igreja. No livro do Êxodo, Israel é o filho primogênito, que é libertado do Egito para servir a Deus e oferecer-lhe o sacrifício (Ex 4,22); é o povo que passa entre os diques de água no mar Vermelho, e no caminho enxuto através do rio Jordão.
Cristo é o "filho bem-amado" que oferece o único sacrifício agradável ao Pai; Cristo, que "sai da água" é o novo povo libertado, e a libertação é definitiva; o Espírito não só desce sobre Cristo, mas permanece sobre ele. O Espírito, que depois do pecado não tinha mais morada permanente entre os homens (Gn 6,3), agora permanece para sempre em Cristo e na Igreja que é seu complemento.
A missão de Cristo tem sua imagem na do Servo sofredor de Isaías (2ª leitura). O "Servo de Javé" é aquele que carrega os pecados do povo. Em Cristo, que se submete a um ato público de penitência (confissão dos pecados e batismo), vemos a solidariedade do Pai, Filho e Espírito Santo com a nossa história. Jesus não se distancia da humanidade pecadora; é um homem com os homens; vindo a uma humanidade pecadora, identifica-se com ela, mas não é pecador. Não confessa os seus pecados, mas confessa por nós. A universalidade de sua confissão e a santidade de sua existência fazem com que a velha humanidade passe a uma humanidade renovada.

Na descoberta do próprio batismo

Os fiéis que nasceram e viveram na fé da Igreja têm necessidade de redescobrir a grandeza e as exigências da vocação batismal. É paradoxal que o batismo, fazendo o homem um  membro vivo do Corpo de Cristo, não esteja bem presente na consciência explícita do cristão e que a maior parte dos cristãos não considere o ingresso na Igreja, através da iniciação batismal, como o momento decisivo de sua vida. O batismo nos foi dado em nome de Cristo; põe-nos em comunhão com Deus; integra-nos na Família de Deus; é um novo nascimento; uma passagem da solidariedade no pecado à solidariedade no amor; das trevas e solidão ao mundo novo da fraternidade.
Uma nova sensibilidade para com o batismo foi suscitada na Igreja pelo Espírito; hoje, mais do que nunca, nas comunidades cristãs, apresenta-se a vida cristã como "viver o seu batismo"; e se manifesta mais intensamente nos adultos a necessidade de repercorrer os caminhos do próprio batismo, através de um "catecumenato" feito de profunda experiência comunitária e sério conhecimento da Escritura.

O batismo de nosso filho

É um problema bastante debatido, não só pelo valor e eficácia do batismo dado à criança, quanto por sua oportunidade na sociedade atual. Entramos numa época de pós-cristandade, caracterizada pelo pluralismo e valores de fraternidade e resposanbilidade pessoal. A família não tem mais a influência determinante de outros tempos; os pais não estão em condições de fazer opções definitivas pelos filhos. Mais ainda, as estatísticas e a experiência afirmam que grande quantidade das crianças batizadas não são depois, de fato, suficientemente instruídas e educadas na fé cristã. Os motivos que levam certos pais a buscar o batismo de seus filhos podem ser a convivência social, a tradição familiar e o medo supersticioso.
A solução do problema não é fácil, e as experiências atuais podem dar origem a embaraços, perplexidades, recusa. Convém inserir o problema no quadro de uma "pastoral de conjunto", que tenda para a renovação da catequece batismal em toda a Igreja, e particularmente a um catecumenato de toda a família do batizando. O que importa não é marcar a data do batismo, mas percorrer um caminho de fé.

Liturgia

Primeira Leitura Is 42, 1-4.6-7
Leitura do Livro do Profeta Isaías
Assim fala o Senhor: "Eis o meu servo - eu o recebo; eis o meu eleito - nele se compraz minh`alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos. Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas."
Palavra do Senhor.
Graças à Deus.

Salmo 28

R. Que o Senhor abençõe, com a paz, o seu povo!

- Filhos de Deus, tributai ao Senhor,
tributai-lhes a glória e o poder!
Dai-lhe a glória devida ao seu nome;
adorai-o com santo ornamento! R.

- Eis a voz do Senhor sobre as águas,
sua voz sobre as águas imensas!
Eis a voz do Senhor com poder!
Eis a voz do Senhor majestosa. R.

- Sua voz no trovão reboando!
No seu templo os fiéis bradam: "Glória!"
É o Senhor que domina os dilúvios,
o Senhor reinará para sempre! R.

Segunda Leitura At 10, 34-38
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: "De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele".
Palavra do Senhor.
Graças à Deus.

Evangelho - Ano A: Mt 3, 13-17

Evangelho - Ano B: Mc 1, 7-11
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
Naquele tempo, João Batista pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo". Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer".
Palavra da Salvação.
Glória à vós, Senhor.

Evangelho - Ano C: Lc 3, 15-16.21-22

Fonte: Missal Dominical

sábado, 18 de maio de 2013

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo 
 
O texto que vamos refletir é o de Lc 2, 1-14. Essa passagem é típica do estilo de Lucas e contém muito material peculiar a ele. Ele toma as tradições de que Maria e José eram de Nazaré e que Jesus nasceu em Belém, liga-as com as figuras de Augusto, Herodes o Grande e o Governador Quirino, e através dessas figuras tece um texto que une oito dos seus temas favoritos: “comida”, “graça”, “alegria”, “pequenez”, “paz”, “salvação”, “hoje”, e “universalismo”. Lucas é um verdadeiro artista das palavras evangélicas!
Esse trecho pode ser subdivido assim:
1) O contexto histórico e o nascimento de Jesus: 2, 1-7
2) Pronunciamentos angélicos explicando o sentido de Jesus: 2, 8-14
3) Respostas aos pronunciamentos dos anjos: 2, 15-20
A chave para a compreensão do texto se acha nos versículos 11-14. Aqui Lucas apresenta Jesus como o Messias davídico que trará o dom escatológico de paz, o Shalom de Deus. Assim, ele faz contraste com a figura de César Augusto. Na impotência da sua infância, Jesus é o Salvador que traz a verdadeira paz, em contraste com o poderoso Augusto, que era celebrado no culto oficial imperial como o fundador de um reino de paz, a “Pax Romana”. O “Shalom” é, na verdade, o contrário da “Pax Romana” como hoje seria o oposto da pretensa “paz” imposta pelos canhões e bombardeiros da força militar prepotente - a “Pax Americana”! Essa revelação da parte dos anjos é recebida e aceita pelos humildes pastores e meditada por Maria, modelo de fé, e os discípulos, que terão que meditar e aprofundar o sentido de Jesus para eles, sem cessar!
Desde a Idade Média, o presépio tem mantido o seu lugar como um dos símbolos mais caros aos cristãos. Porém, é bom não deixar que a cena do nascimento de Jesus se torne uma cena somente sentimental, com lembranças saudosas da nossa infância! O relato quer sublinhar a opção de Deus que se encarnou como pobre, sem as mínimas condições para um parto digno. Em nossos presépios, até o boi e o asno tomaram banho! A realidade de nascer numa gruta ou estrebaria era diferente! Jesus nasce em condições semelhantes a milhões de pobres e excluídos pelo mundo afora, nos dias de hoje! É mais uma manifestação da fraqueza de Deus, que é mais forte do que os homens! (1Cor 1, 25).
Diferente de Mateus - que tem outros interesses teológicos - os protagonistas dessa cena são os pastores. Na época, eles eram considerados pessoas desqualificadas, marginais, sujas, ritualmente impuras. Mas, é para essa gente que os anjos revelam o sentido do acontecido e são eles os primeiros a encontrar Jesus recém-nascido. Assim, em Lucas, são pessoas à margem da sociedade que testemunham o nascimento de Jesus e igualmente são pessoas desqualificadas que são as testemunhas da Ressurreição - as mulheres! Lucas não perde uma oportunidade para destacar a opção preferencial de Deus pelos pobres e humilhados!
O trecho continua com mais três ênfases tipicamente lucanas: “não ter medo”, “sentir e expressar alegria” e o termo “hoje”. Os ouvintes poderão ter coragem e alegria, porque a salvação de Deus irrompe no mundo “hoje”, não numa data futura distante. Essa ideia volta diversas vezes: na sinagoga, depois de fazer a leitura de Isaías, Jesus dirá que “hoje cumpriu-se essa passagem” (4, 21); a Zaqueu, Jesus afirma que “hoje a salvação entrou nessa casa” (18, 9); ao condenado na cruz, Jesus garante que “hoje estará comigo no paraíso” (23, 43). O Reino da Salvação está sendo inaugurado, e por Jesus, na fraqueza da exclusão social, e não por César, com toda a pompa da corte e das armas! Numa manjedoura e não num palácio imperial! Por parte de quem carece de força e prestígio, e não pelos poderosos e fortes do mundo!
Os pastores não somente testemunham a presença do recém-nascido em Belém, mas anunciam o que disseram os anjos (v. 17). Essa Boa-Notícia complementa o que foi já anunciado à Maria em 1, 31-33, por Maria em 1, 46-45, e por Zacarias em 1, 68-79. É muito significativo o termo que Lucas emprega para descrever a reação de Maria: “Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração” (v. 19). Aqui Lucas retrata, através de Maria, a atitude do/a discípulo/a diante dos mistérios de Deus, revelados em Jesus. Maria não capta o significado pleno dos eventos e os rumina no seu íntimo. A ideia volta de novo em Lc 2, 51: “Sua mãe conservava no coração todas essas coisas”. É uma maneira de apontar para a caminhada de fé que Maria trilhou e que todos nós, que não captamos o sentido pleno da ação de Deus em nossas vidas; teremos que andar.
O texto encerra afirmando que os pobres e marginalizados, personificados nos pastores, “voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que haviam visto e ouvido” (v. 20). Qualquer celebração de Natal que não dê para os oprimidos motivo para alegria, coragem e louvor a Deus, pode ser tudo, menos uma celebração cristã! 
 

sábado, 11 de maio de 2013

João veio preparar a vinda do Salvador
João Batista nasceu cerca de cinco meses antes de Jesus numa região montanhosa de Judá. Tanto seu pai, o sacerdote Zacarias, como sua mãe Isabel, eram descendentes de Aarão. Sua mãe era prima de Maria, a mãe de Jesus. O nascimento de João Batista foi assim: A Bíblia nos conta em Lucas 1.5-25, que seus pais eram pessoas que amavam a Deus, porém, eles eram pessoas idosas e Isabel era estéril, não tinha filhos. Certo dia, quando Zacarias oferecia incenso no Templo, o anjo Gabriel apareceu para lhe dizer que sua mulher iria ter um filho e seu nome seria João. Porém, seu pai duvidou e ficou mudo.
O anjo dissera, também, que este filho seria cheio do Espírito Santo desde o seu nascimento, e teria a tarefa de preparar o povo de Israel para a vinda do Messias, que é Jesus. E assim, aconteceu. João nasceu para cumprir o propósito de Deus. Quando ele ficou adulto, foi para o deserto da Judéia, então, passou a pregar para que as pessoas deixassem o mal, se arrependessem dos seus pecados, e fossem batizadas. Ele usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de sua cintura e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. João Batista batizou no rio Jordão, a muitas pessoas e também batizou a Jesus.
Porém, muitas pessoas eram pecadoras e não queriam deixar seus pecados e por isso, mandaram matar a João e então, cortaram sua cabeça e colocaram em uma bandeja por ordem do Rei Herodes, O Grande, a pedido de Antipas, que era sua filha. Este rei foi quem mandou matar os bebês na época do Nascimento de Jesus. Da mesma forma, nascemos para cumprir um propósito de Deus, pregar a salvação aos perdidos, tanto para as crianças como adultos. E Deus escolheu você para pregar a sua Palavra.


sábado, 4 de maio de 2013

Anunciação à Virgem Maria

Exatamente como fora anunciado, "o Verbo se fez Carne e habitou entre nós". No seio de uma Virgem puríssima. Estamos no segundo ato do drama da humanidade. Agora, um anjo abre as portas de um novo paraíso - e conversa com uma mulher. Ele é um anjo bom e ela a nada mais aspira que ser a "serva do Senhor".
Por isso, Deus a fez "bendita entre as mulheres" e "todas as nações a chamarão bem-aventurada". "O anjo Gabriel foi, por Deus, enviado a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão, que se chamava José, da casa de Davi - e o nome da Virgem era Maria". (Lc 1, 26)
José e Maria eram puros e santos. Eram casados, sim, diante da lei, diante dos homens. Deus quis que seu Filho nascesse numa família. Mas eram virgens e virgens permaneceram durante toda a vida - vida de perfeita doação a Deus.
Entre os judeus, o casamento constava de duas cerimônias; o desposório, em que os noivos eram considerados legítimos esposos, porém, cada um continuava a residir em sua casa paterna; e, cerca de um ano depois, a festa de bodas, em que a esposa era solenemente levada à casa do esposo. Maria, desposada com José, concebeu antes dessa última cerimônia.
Voltemos ao Evangelho: "Entrando o Anjo onde ela estava, disse: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres. Quando ela ouviu, turbou-se com o seu dizer e cogitava que saudação fosse esta. E o anjo lhe disse: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás em teu seio e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu Pai, e reinará na casa de Jacó eternamente. E o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, pois que não conheço varão? E respondendo, o anjo lhe disse: O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E por isso que o Santo que nascerá de ti será chamado Filho de Deus.
E aí está Isabel, tua parenta, que também ela concebeu um filho na sua velhice e este é o sexto mês da que chamam estéril. Porque a Deus nada é impossível. Então, disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1, 25s).
Foi, então, aí que Maria soube do que se passava com Isabel, decidindo-se a visitá-la, permanecendo com ela cerca de três meses, ou seja, até João nascer. A partir do momento em que aceitou a maternidade divina, Maria tornou-se grávida de Jesus.
S. José percebeu a gravidez. Atônito, sem saber do que se passara, "decidiu-se a deixá-la, secretamente". Mas o anjo intervém: "José filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela se gerou é obra do Espírito Santo" (Mt 1, 20).
Jesus - Deus e homem - é filho de Deus e de Maria. S. José é seu pai adotivo. Pai adotivo que, na pureza e humildade, desempenhou a missão de chefe da mais Santa família que houve na terra. Vemos no anúncio à Virgem, na mais importante mensagem que os homens já receberam, a origem da mais popular oração: a Ave-Maria - oração que nos veio do Céu, oração que aprendemos de um anjo.
Iluminada pelo Espírito Santo, Isabel acrescenta o seu louvor. Mais tarde, no século IV, introduz-se a palavra Jesus, E, no século XVI, é completada pelo último parágrafo, nascido da devoção da Igreja e prescrito por S. Pio V, em 1570.
Assim, temos a Ave-Maria completa: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre: Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Também muito bonita e inteiramente ligada a este assunto é a oração do Angelus: 
O Anjo do Senhor anunciou a Maria. 
E ela concebeu por obra do Espírito Santo. 
Ave Maria, cheia de graça ...
Eis aqui a serva do Senhor. 
Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria, cheia de graça ...
E o Verbo se fez carne. E habitou entre nós. 
Ave Maria, cheia de graça ...
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos 
Infundi, Senhor, vossa graça em nossas almas para que nós, que conhecemos, pela anunciação do Anjo, a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua Paixão e Cruz, à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém.